
A história
Na época da monarquia a impressão era proibida no nosso país, só chegando aquí junto com a familia real, em 1808. Após a primeira assembléia constituinte houve a elaboração da chamada lei da imprensa, que dava a ela liberdade para publicar, vender e comprar os livros, ainda que houvessem claras exceções.
A partir da instauração da república, houveram muitos e muitos atentados a nossa liberdade de imprensa. Na República Nova, a primeira lei de imprensa retirava do nosso código penal os crimes relacionados a essa área de atuação, mas mantinha instituído o direito de resposta.
Durante o nosso regime militar também houve o estabelecimento de uma nova lei de imprensa, dessa vez estabelencendo sérias restrições à liberdade de expressão. Todas as noticias deveriam, primeiramente, ser analisadas pelos censores, sendo barradas se houvesse qualquer hostilidade ao governo instituído. Em meio aos anos em que a ditadura teve a sua repressão mais forte criou-se o Departamento de Imprensa e Propaganda, que tinha por fim justamente executar esse trabalho. Comisso o ideal de liberdade e democracia foi ainda mais apregoado pelos agentes da imprensa, não só no Brasil, mas em toda a América Latina.
Desde 1988 a liberdade de imprensa é assegurada pela nossa Constituição e desde o fim da ditadura os seus profissionais se mantém vigilantes e atentos a qualquer iniciativa de calar os seus agentes, pois a eles cabe o deber de informar a população, algo que temos o direito e que precisamos para seguir os caminos que desejamos enquanto nação, sejam eles quais forem.
Reprodução/ O Progresso Digital